OBALUAIÊ: Um estudo sobre práticas de saúde no convívio com o HIV/Aids em terreiros de Umbanda na cidade de Fortaleza-Ceará.
Banca de DEFESA: VIOLETA MARIA DE SIQUEIRA HOLANDA
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.DISCENTE: VIOLETA MARIA DE SIQUEIRA HOLANDA
DATA: 20/03/2013
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório de Antropologia (Sala C5 do Setor II)
TÍTULO:
OBALUAIÊ: Um estudo sobre práticas de saúde no convívio com o HIV/Aids em terreiros de Umbanda na cidade de Fortaleza-Ceará.
PALAVRAS-CHAVES: Umbanda; Aids; Estigma; Drama Social.
PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
SUBÁREA: Antropologia das Populações Afro-Brasileiras
RESUMO:
A
tradição e a vivência nos espaços dos terreiros de matrizes africanas
revelam o quão dinâmico é a reprodução e troca de saberes e conhecimento
que, através de sua visão de mundo, revelam formas de lidar com a saúde
e a doença. Os terreiros constituem territórios ricos, culturalmente,
em que pessoas moldam concepções, práticas e crenças a respeito da
saúde, das enfermidades e das formas de cura, repassados de geração a
geração, através da oralidade. Com o advento do HIV/Aids a partir dos
anos 80, um novo desafio se estabelece na comunidade dos terreiros e nas
trajetórias individuais das pessoas afetadas pela doença que desde
idade tenra participam dessa prática religiosa. O objetivo desta
pesquisa é a análise sobre as práticas religiosas e de saúde no convívio
com o HIV/Aids em terreiros de Umbanda na cidade de Fortaleza-Ceará,
considerando a (re)produção do estigma em meio aos dramas sociais
vivenciados pela comunidade em questão. Durante a investigação foram
adotados dois parâmetros fundamentais: primeiro, que considera a
compreensão da reprodução do estigma (ou da identidade deteriorada) em
relação ao HIV/Aids em sua dimensão sócio-histórica, e seus efeitos no
contexto investigado (GOFFMAN, 1988). E segundo, que se refere à criação
e reprodução dos dramas sociais, enquanto experiência social realizada
através do aprendizado, manuseio e atuação dos símbolos, que se reproduz
em quatro fases: ruptura, crise, ação corretiva e reintegração (TURNER,
1971).
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 349700 - LUIZ CARVALHO DE ASSUNCAO
Interno - 1117908 - MARIA LUCIA BASTOS ALVES
Interno - 346708 - VANIA DE VASCONCELOS GICO
Externo à Instituição - ANTONIO GEORGE LOPES PAULINO - UFC
Externo à Instituição - IRENE DE ARAUJO VAN DEN BERG - UERN
Posted 1 minute ago by Fernandes JOSIMAR ROCHA
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