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sexta-feira, 29 de março de 2013

O SINCRETISMO NO RITUAL DA CURA NO CANDOMBLÉ

O SINCRETISMO NO RITUAL DA CURA NO CANDOMBLÉ

O Ritual da Cura ou Fechamento de Corpo praticado em muitos candomblés na Sexta Feira da Paixão, que é uma data que os católicos dedicam à memória da crucificação de Jesus Cristo, tem origem nas mais antigas práticas bantos de calundus (formações religiosas anteriores à formação do candomblé modelado pelo Ketu na Bahia).
Algumas tradições Jeje Mahi, formações de candomblés Nagô Vodum, e Jeje Nagô principalmente, absorveram, em sua formação, do elemento banto presente no Recôncavo Baiano, tal tradição, umas casas como as de Candomblé de Angola realizam na Sexta Feira da Paixão e outras tradições segmentadas e formações não propriamente no dia santificado dos católicos, mas em etapa anterior ao sacrifício do bicho de 4 patas do rito de iniciação.

A “cura” é uma denominação para a “cruza ou cruz”, sinal recebido dos mercadores e traficantes de escravos para marcá-lo e distinguí-lo dentro de um grande número de indivíduos, principalmente assim agiam os mercadores e traficantes espanhóis, portugueses e brasileiros (muitos referidos ao longo da História como sendo portugueses). Tal símbolo era marcado nos braços, peito, costas dos escravos de forma a marcá-lo com sendo já batizados e portanto que já haviam recebido o nome pelo qual deviam ser conhecidos doravante, só então depois eram conduzidos ao Brasil em navios negreiros. Tal flagelo atendia a grandes encomendas de escravos principalmente para o árduo trabalho da lavoura no Ciclo da Cana de Açúcar.

Em fongbè (Língua Fon) a cruz é denominada kluzú (pronunciando-se curuzú, que dá nome a uma localidade em Salvador, Bahia). Para o indivíduo banto de forma geral e principalmente no Brasil ficou entendida como “cura”. Também no Brasil muitos índios entenderam o símbolo da cruz como curuçá ou cruçá a partir dos Jesuítas, passando assim a denominá-la.

O segredo do Fechamento de Corpo no Ritual da Cura está no que lhe é passado depois da marcação do sinal e o que é rezado naquele momento, diferindo os ingredientes passados e ingeridos e as rezas de acordo com o candomblé.

Durante o primeiro processo de iniciação, que normalmente tem a duração de 21 dias, são diversos os rituais que têm lugar, e pelos quais os Yaôs têm que passar para poderem receber o seu Orixá de forma íntegra.


São tomados diversos cuidados para que o iniciado possa de facto, dali para a frente estar munido do conhecimento necessário, mas também de defesas necessárias, uma vez que vai nascer para a sua “nova vida”.

Não se trata só de munir e proteger o espírito das defesas necessárias, mas também o seu corpo físico, e nesse âmbito, são feitas as chamadas Kuras.

As Curas são incisões feitas no corpo do Yaô, que por um lado representam o símbolo de cada tribo, como o símbolo de cada Ilê (casa ou terreiro), mas têm o objectivo de fechar o corpo do Yaô, protegendo-o de todo o tipo de influência negativas.

Para isso são feitas as incisões (o que chamamos de abrir) e nessas incisões é colocado o Atim (pó) de defesa para aquele Yaô (iniciado). O Atim tem uma composição base de diversas plantas e substâncias, mas o Atim utilizado para as Kuras, contêm também as ervas do Orixá daquele Yaô em quem ele vai ser aplicado.

Sabemos que em algumas casas a Kura pode também ser tomada como infusão de ervas, porém na maioria das Casas de Candomblé, as Kuras, que são de origem Africana, são feitas como incisões ou cortes, e nesse cortes são colocados pequenos punhados de Atim, para que esse Atim penetre no corpo e o proteja de males exteriores enviados contra a pessoa.

Normalmente, as Kuras são feitas no peito, dos dois lados, nas costas, também dos dois lados e nos braços; evitando assim que de frente, de costas ou no manuseio de qualquer coisa algo negativo possa entrar no corpo do Yaô.

Além dessas, na feitura do Santo, abre-se também o Farim, que é uma Kura no centro do Orí, do Yaô, que por um lado impede também que algo de mal possa entrar na cabeça do Yaô, mas que facilita também a ligação com o seu Orixá. É comum também fazer-se na sola dos pés para evitar que o pisar de algo negativo possa interferir com o Yaô, havendo ainda, alguns zeladores que fazem uma Kura na língua dos seus Yaôs, para que os mesmos não comam comidas “trabalhadas”, e caso as comam, para que essas comidas não lhe façam mal.

quinta-feira, 28 de março de 2013

NÃO PODEMOS DEIXAR QUE OS ÍNDIOS DE BAÍA FORMOSA (LITORAL SUL DO RIO GRANDE DO NORTE) PERCAM SUAS TERRAS TRADICIONAIS!

NÃO PODEMOS DEIXAR QUE OS ÍNDIOS DE BAÍA FORMOSA (LITORAL SUL DO RIO GRANDE DO NORTE) PERCAM SUAS TERRAS TRADICIONAIS!

Pessoal, esta é uma mensagem urgente! O Brasil parece estar, definitivamente, interessado em extinguir os poucos índios que ainda existem e resistem à opressão que há mas de 500 anos os escraviza, divide e extermina.
O governo Dilma faz vista grossa a todo o sangue derramado, entretanto, não acho que seria diferente se ao invés de Dilma fosse outra pessoa, outro partido, dominando o Brasil. Quem governa o país, em realidade, são os interesses empresariais de uma minoria.
Cito, de memória, alguns casos recentes e terríveis nos quais nossos índios estão levando a pior: Belo Monte, que já arrasa a vida de índios e caboclos xinguanos, além de destruir o habitat de dezenas de espécimes animais e vegetais; o Santuário dos Pajés, no Distrito Federal - lugar sagrado que vem sendo cobiçado por empresários; os índios Guarany e Kaiowá, vítimas de latifundiários assassinos e missionários protestantes fanáticos; os índios da Aldeia Maracanã - antigo Museu do Índio projetado por Darcy Ribeiro - recentemente foram violentamente desalojados pela polícia, que usou até arma sônica durante a repressão...
O governo brasileiro faz vista grossa; os missionários evangélicos que dizem querer "salvar" os índios, fazem vista grossa; a FUNAI enrola e não se mexe... A JUSTIÇA, que não é totalmente cega, mas é caolha, não se move para defender os nativos oprimidos, embora esteja quase sempre na defesa e dando apoio aos opressores.
A repressão se arma para proteger os interesses empresariais e governamentais; enquanto a sociedade civil, quando se mobiliza para defender nossos índios, é violentamente reprimida, perseguida, processada. E assim caminha o Brasil - eis nossa Ordem e Progresso, o lema de nossa bandeira, transformado em falta de respeito, desordem e destruição.
Aqui no Rio Grande do Norte, um caso semelhante está acontecendo: uma de nossas mas antigas comunidades indígenas - A ALDEIA TRABANDA - localizada na Praia do Sagi, em Baía Formosa, parece estar com os dias contados. Índios e caboclos da etnia Potiguara habitam a região há mais de cem anos, formando atualmente cerca de 50 famílias que sobrevivem majoritariamente da pesca e da agricultura. Seus ancestrais estão enterrados na própria comunidade, em um cemitério que existe lá há décadas.
Incrivelmente, no dia 19 de março deste ano, esses Potiguara que há mais de cem anos vivem no Sagi perderam suas terras para o empresário Waldemir Bezerra de Figueiredo - que pretende construir sobre a aldeia um resort para a Copa 2014, arrasando os índios e sua cultura. A juíza Daniela do Nascimento Cosmo, deu ganho de causa ao especular imobiliário. A FUNAI (que em outra ocasião os convidou para encontros indígenas) sequer os reconheceu como índios - o que facilitou a vitória de Waldemir Bezerra.



Sociedade brasileira, sociedade internacional: um fato como esses não somente é de cortar o coração, mas enche nossos corações de digna revolta! Esses índios não podem perder as terras em que vivem. Suas casas não podem ser destruídas. Seus rios e plantações não devem ser tocados por empresas que pouco se importam com preservar a Natureza ou com a vida de tantas crianças, de tantos idosos, de tantos guerreiros e guerreiras que sofrem o peso avassalador da civilização e do falso progresso. Sobre seus ancestrais não deve ser construído nenhum hotel, muito menos um resort.
Os índios e caboclos do Sagi são os guardiões da praia, do rio e da floresta local. A prefeitura de Baía Formosa, anos atrás, passou a despejar o lixo da zona urbana da cidade na mata nativa que envolve a comunidade - os índios foram à luta e conseguiram evitar que a imundície substituísse a Natureza.
Precisamos nos mobilizar e sermos solidários ao povo do Sagi, antes que seja tarde demais. Façamos uma campanha mundial em defesa dos índios e caboclos do Sagi! Você que está lendo este texto, pode começar assinando a petição do Avaaz, que será entregue à prefeitura municipal de Baía Formosa, a FUNAI e a juíza Daniela do Nascimento Cosmo.
http://www.avaaz.org/po/petition/Os_indios_e_caboclos_Potiguara_de_Baia_Formosa_litoral_sul_do_RN_devem_permanecer_em_suas_terras_tradicionais/?tTOMpdb
Assine e divulgue! Salvemos os índios do Sagi e suas terras tradicionais!!!

2012 | A cor dos homicídios no Brasil


2012 | A cor dos homicídios no Brasil

2012 | Crianças e Adolescentes
O estudo focaliza a incidência da questão racial na violência letal do Brasil, tomando como base os registros de mortalidade do Ministério da Saúde entre os anos 2002 e 2010.
O trabalho verifica a incidência da vitimização negra nas Unidades da Federação, nas Capitais e nos Municípios brasileiros, tentando identificar os focos e os determinantes dessa violência.



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Tabelas com a totalidade dos municípios

Nas planilhas abaixo, são apresentados dados correspondentes aos 5.565 municípios reconhecidos pelo IBGE.
População Jovem excel
População Total excel

Veja Também - Mapa da Violência 2012

Atualização: Homicídio de Mulheres no Brasil
Crianças e Adolescentes
Os Novos Padrões da Violência homicida no Brasil
Caderno Complentar 1 - Homícidio de Mulheres
Caderno Complentar 2 - Acidentes de trânsito

Só 14% da verba para ações quilombolas foi usada em 2012

Posted: 27 Mar 2013 06:16 AM PDT

Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) pediu à Comissão de Direitos Humanos que solicite auditoria do Tribunal de Contas da União no Programa Brasil Quilombola

Priscilla Borges - iG Brasília | 26/03/2013 07:00:00

A maior parte da verba destinada ao financiamento de ações para a comunidade quilombola em 2012 continua dentro dos cofres do governo federal. Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) no Siga Brasil, sistema de informações sobre orçamento público, somente 14% dos recursos para a área foram usados no ano passado.
Os dados mostram que, do montante autorizado para custear ações nas áreas de educação, saúde, agricultura, cultura, enfrentamento ao racismo e saneamento básico para essas comunidades – R$ 407 milhões – foram pagos até 31 de dezembro R$ 56,9 milhões. Outros R$ 310 milhões foram empenhados para financiar serviços, mas não é possível afirmar que eles se efetivaram. O restante, R$ 41 milhões, não chegou a ser previsto para utilização.
Leia mais:
Ministra diz que desigualdade racial permanece no Brasil e teme retrocessos
Só 11% da verba de projetos educacionais para igualdade racial foi usada
Wilson Dias/ABr
Uma das dificuldades dos quilombolas para receber recursos é certificar as comunidades remanescentes
O maior volume de recursos efetivamente executado foi destinado às ações para a promoção de intercâmbios culturais afro-brasileiros. Dos R$ 415 mil destinados aos projetos com essa finalidade, 68,29% foram gastos. Os projetos de desenvolvimento sustentável de povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares utilizaram R$ 385 mil, 44% da verba autorizada para isso.
Alguns programas não executaram nenhum real do recurso liberado. É o caso dos R$ 4,2 milhões reservados para a “assistência técnica e extensão rural para comunidades quilombolas”. Nada foi gasto também com o fortalecimento das organizações representativas dessas comunidades, para o qual se previa gastar R$ 450 mil.
O instituto responsável pela análise dos dados do Siga Brasil apresentou um relatório sobre o tema à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. No documento, os representantes do instituto pedem que os deputados da comissão solicitem ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma auditoria no Programa Brasil Quilombola.
Fiscalização da eficácia
“Estamos pedindo para a comissão avaliar se houve efetividade na execução do programa. A utilização dos recursos foi muito baixa e as ações são importantes para combater o racismo e a discriminação”, afirma Antonio da Costa Neto, educador e gestor educacional do Distrito Federal, autor do pedido junto com o Iara.
Costa Neto enumera outras áreas em que os recursos deixaram de ser empregados. No início do ano, R$ 1,2 milhão estava garantido para financiar projetos de atenção à saúde nessas comunidades. Apenas R$ 179 mil foram empenhados, mas não saíram do papel. A garantia de equipamentos culturais também ficou no papel: teve 1,78% da verba aplicada.
O Programa Brasil Quilombola, que está sob a responsabilidade da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), reúne um conjunto de ações governamentais, de diferentes órgãos e ministérios, para essas comunidades. Uma das dificuldades, segundo aponta Neto, é certificar as comunidades remanescentes de quilombos.
“Somente as áreas certificadas recebem os recursos e os programas federais”, diz. Até julho de 2012, 1,9 mil comunidades foram reconhecidas oficialmente. Mas os dados apontam a existência de mais de 3 mil em todo o País.

Correios lançam selos contra a discriminação racial e defesa do meio ambiente Objetivo é promover a valorização da população negra e seu papel na história do Brasil

Correios lançam selos contra a discriminação racial e defesa do meio ambiente

Objetivo é promover a valorização da população negra e seu papel na história do Brasil



Os Correios lançam, nesta quinta-feira (21), um selo da série “América - Luta contra a Discriminação Racial” em comemoração ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. O lançamento também marca o aniversário de 10 anos da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir).

Nesta nova parceria entre os Correios e a Secretaria, o objetivo é promover a valorização da população negra e seu papel na história do Brasil.
Em 2011, a ECT aderiu à Campanha Igualdade Racial é Pra Valer, promovida pela Seppir. Entre as ações dessa parceria estão a realização do Fórum dos Direitos Humanos e da Diversidade dos Correios (que teve sua segunda edição em 2012) e a fixação, nas agências dos Correios, de cartazes da campanha de combate à discriminação racial, promovendo a cidadania por meio da difusão de práticas exemplares no ambiente de trabalho.

História
No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular.
No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186. Esta ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a ONU – Organização das Nações Unidas – instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.

domingo, 24 de março de 2013

SEPPIR , MINC VÃO INAUGURAR O 1º TELECENTRO BR EM TERREIRO DO BRASIL


SEPPIR , MINC VÃO INAUGURAR O 1º TELECENTRO BR EM TERREIRO DO BRASIL

Convite telecentro

Associação Beneficente Cultural Africana  Templo  de  Yemanjá ASSOBECATY inaugura, na noite da próxima sexta-feira (15), na  sede do Ilê- Ong, localizado na cidade de Guaíba (RS) . A parceria do Ministério das Comunicações e Secretária Especial de Políticas de  Promoção a Igualdade  é  levar o programa de inclusão digital , para as comunidades tradicionais. Será  instalado pela 1ª vez  o TELECENTRO BR, numa casa de comunidade tradicional de terreiros, é um instrumento público que irá atender além da comunidade de axé, irá extender essa política  pública de ponta aos cidadões do entorno. 

sexta-feira, 22 de março de 2013

farmacia viva no SUS

Prezados(as) entusiastas e colaboradores(as) da FARMÁCIA VIVA,

No último dia 18 de março, foi aprovada na reunião da DICOL (Diretoria Colegiada) da ANVISA a RDC (Resolução de Diretoria Colegiada) que dispõe sobre as Boas Práticas de Processamento e Manipulação de Plantas Medicinais e Fitoterápicos em FARMÁCIA VIVA. A consulta pública sobre esta Norma foi publicada pela ANVISA no D.O.U. em 12 de agosto de 2010. Ano em que o MS, por meio da Portaria Nº 886, de 20 de abril de 2010 instituiu a FARMÁCIA VIVA no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo informações, a publicação no D.O.U. está prevista para a próxima semana.Vamos acompanhar.


Abraços,


Nilton Netto

PORTARIA Nº 886, DE 20 DE ABRIL DE 2010
Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I, parágrafo único, do art. 87, da Constituição, e
Considerando a Portaria nº 971/GM/MS, de 3 de maio de 2006, que aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS);
Considerando o Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências;
Considerando a Portaria Interministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, que a prova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos;
Considerando que compete à direção nacional do SUS identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde, conforme disposto no inciso XI do art. 16 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990;
Considerando a Resolução nº 338, do Conselho Nacional de Saúde, de 6 de maio de 2004, que aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica; e
Considerando a necessidade de ampliação da oferta de fitoterápicos e de plantas medicinais que atenda à demanda e às necessidades locais, respeitando a legislação pertinente às necessidades do SUS na área, resolve:
Art. 1º Fica instituída, no âmbito do Sistema Único de Saúde -SUS, sob gestão estadual, municipal ou do Distrito Federal, a Farmácia Viva.
§ 1º A Farmácia viva, no contexto da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos.
§ 2º Fica vedada a comercialização de plantas medicinais e fitoterápicos elaborados a partir das etapas mencionadas no parágrafo primeiro.
Art. 2º A Farmácia Viva fica sujeita ao disposto em regulamentação sanitária e ambiental específicas, a serem emanadas pelos órgãos regulamentadores afins.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO

Farmácia Viva

A implantação de Projetos Farmácia Viva de visa realizar o atendimento da integrado da população em Fitoterapia, implementar uma horta de plantas medicinais, produzir medicamentos fitoterápicos e promover o resgate e a valorização a cultura popular no que se refere à utilização de plantas medicinais bem como a introdução de conhecimentos científicos, através de palestras educativas, informativos, cartilhas, visitas domiciliares.
 

ETAPAS


            1. Envolvimento da Comunidade
            2. Levantamento do uso popular de plantas medicinais
            3. Seleção de espécies medicinais a serem produzidas
            4. Implantação da Farmácia Viva
            5. Repasse do conhecimento popular

PRINCIPAIS PLANTAS MEDICINAIS
 
AÇAFROA - Curcuma longa L.
ALECRIM - Pimenta Lippia sidoides Cham.
ALECRIM - Rosmarinus officinalis
ALFAVACA-CRAVO - Ocimum gratissimum L.
ALHO  Allium sativum
Amburana cearenses (Fr. All.) C.Smith
ARNICA Arnica montana 
AROEIRA - Myracrodruon urundeuva Fr. All.
BABOSA - Aloe Vera (L.) Burm. F.
BARBATIMÃO Stryphnodendron barbatiman
BOLDO - Peumus boldus
CAJAZEIRA - Spondias mombin Jacq.
CALÊNDULA  officinalis
CAMOMILA Matricaria chamomilla
CAPIM LIMÃO Cymbopogon citratus
CAVALINHA Equisetum arvense
CHAMBÁ - Justicia pectoralis var. stenophylla Leon.
COLÔNIA - Alpinia speciosa Schum.
CONFREI - Symphytum officinale L.
ESPINHEIRA SANTA Maytenus ilicifolia
EUCALIPTO MEDICINAL - Eucalyptus tereticornis Smith
GOIABEIRA - Psidium guajava L.
GUACO - Mikania glomerata Spreng.
GUACO Mikania glomerata
HORTELÃ-JAPONESA - Mentha arvensis var. piperascens Holmes
HORTELÃ-RASTEIRA - Mentha x villosa Huds.
MALVARIÇO - Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.
MALVA-SANTA - Plectranthus barbatus Andr.
MARACUJÁ - Passiflora edulis Sims.
MELISSA  Melissa officinalis
MENTRASTO - Agerantum conyzóides L.
QUEBRA-PEDRA - Phyllanthus amarus Schum. Et Thorn.
Romã - Punica granatum L.
ROMÃ - Punica granatum
TANCHAGEM - Plantago major  

Histórico

O uso de plantas medicinais provavelmente teve seu início na pré-história. Os homens primitivos, assim como os outros animais iniciaram as “práticas de saúde” pelo instinto de sobrevivência, testando e imitando uns aos outros. Comiam determinadas plantas e as selecionavam para sua alimentação ou as rejeitavam por serem tóxicas. Poderiam também ter observado determinados efeitos para minimizar suas enfermidades, com isso esse conhecimento empírico foi sendo acumulado e passado de geração para geração. Este instinto foi sendo perdido pelo homem moderno, porém, nos outros animais ainda podemos observar este fato - por exemplo, os animais silvestres ou mesmo os domésticos quando estão doentes, procuram dormir mais e ingerir plantas que possam remediar o seu estado.
 
 
n  O primeiro fóssil encontrado de um hominídeo bípede data de cerca de 4,4 milhões de anos atrás, este hominídeo caminhava pela Terra, foi batizado na atualidade com o nome Ardipithecus ramidus.
Juntos a fósseis do Homem de Nearderthal, que viveu possivelmente de 230.000 a 30.000 anos atrás, foram encontrados maços de plantas medicinais, provavelmente utilizado por ele.
 
 
 
    Em 25.000 a.C. homem já era semelhante ao atual.  Cultivo, domesticação de animais, instrumentos e armas
 
n  10.000 a.C. primeiras habitações - tendas.
n  Escultura mais antiga que representa uma figura humana 25.000 a.C.

Egito
n  No Egito 2.500 a.C. o aparato médico era: vasos, drogas e raízes secas.
n  Médicos possuíam grande prestígio.

Papiro de 1500 a.C.
n  Contendo 100 páginas e 2289 linhas
n  Descrições de filárias, tênias, lombrigas e outras parasitoses intestinais.
n  Prescrições para estas e outras enfermidades com pesos ou medidas.
n  Mais de 700 medicamentos a base de vegetais e minerais.

Na Índia, foram encontrados registros, no Ayuredã (ciência da vida), sobre a eficácia da utilização de plantas medicinais. No livro Charaká e Susriruta de 1000 a.C., existem informações sobre mais de 10000 plantas de uso medicinal.

    Os grandes médicos da Antigüidade, tais como Hipócrates, Avicena, Galeno, Paracelso, Hahnemann, dentre tantos outros, utilizavam principalmente as plantas medicinais como principal indicação em suas terapèuticas. Em relatos e documentos antigos, elas eram designadas como "dádivas dos criadores" e vistas com grande respeito e admiração por muitas épocas, inclusive na atualidade.
Hipócrates (460-370 a.C.)
n  (1) consolidação de um método de observação clínica, o qual ainda se encontra vivo na prática médica hodierna;
n  (2) elaboração de um corpo doutrinário capaz de fornecer explicações para os processos de adoecimento;
n  (3) teorização acerca dos tratamentos possíveis e organização do repertório terapêutico vigente, ainda que divergente em relação a outras escolas médicas suas contemporâneas, como Cnidos;
n  (4) estabelecimento de uma ética que permaneceu hegemônica até a metade do século passado
Princípios Hipocráticos
n  Natura Medicatrix – instituindo-se que esta é capaz de restabelecer a saúde do doente, cabendo ao médico imitá-la durante o tratamento, a fim de reconduzir o enfermo a um perfeito estado de equilíbrio.
n  Contraria Contrariis Curentur – a chamada lei dos contrários
n  Similia Similibus Curentur – a lei dos semelhantes
Galeno (200 – 131 a.C.)
n  Nasceu em Pérgamo - colónia romana
n  Médico de gladiadores.
n  Foi viver para Roma
n  Baseou-se na Medicina hipocrática
n  Transformou patologia humoral em teoria sistemática
n  Medicina greco-romana que passou para Ocidente cristão medieval na forma de galenismo
n  Dominante até ao S. XVII e mantendo ainda grande influência no s. XVIII
n   Combatia as doenças por meio de substâncias ou compostos que se opunham diretamente aos sinais e sintomas das enfermidades.
n  É precursor da alopatia.
n  Escreveu bastante sobre farmácia e medicamentos, e em suas obras se encontraram cerca de quatro centenas e meia de referências a fármacos.
n  Elaborou uma lista de remédios vegetais, conhecidos como "galênicos", a maioria dos quais era composta com vinho.
n  Observador e metódico, classificou e usou magistralmente as ervas. Fazia preparações denominadas "teriagas" feitas com vinho e ervas.
n  Farmácia medieval
n  Pormenor de uma página de um manuscrito hebreu do              Canon de Avicena (Século XI).
Paracelso (1493-1541)
n  Aureolus Phillippus Teophrastus Bombastus von Hohenheim (1493 – 1541), que por volta de 1529 adotou o nome de Paracelso.
n  É a figura mais controversa da história da farmácia e da medicina
n  Nasceu na Suíça
n  Confirmação dos resultados da terapêutica através da observação e da 'experimentação' em pessoas doentes
n  Ensinou medicina em Basileia onde travou polémicas com vários médicos e cirurgiões.
n  Ateou fogo em tratados de Galeno e Avicena
n  Anti-galenismo sistemático
n  Espírito revolucionário levou-o a conhecer as doutrinas médicas
n  Valorização dos conhecimentos  populares
n  indicação de tratamentos mais 'brandos' – evitando sangrias e vomitórios – para as diferentes moléstias
n  Medicação específica adequada a cada doença
n  Introduziu o conceito de posologia
n  Concepção unitária das ciências da Saúde: não dividir profissionalmente medicina, cirurgia e farmácia
n  Utilização de novas técnicas para o preparo de medicamentos a partir do laboratório alquímico
n  Obtenção dos princípios ativos isolados dos componentes da formula

Samuel Hahnemann (1755-1843)
Médico alemão, que criou a Homeopatia, preparou a maioria dos seus medicamentos a partir de vegetais, já preocupado com os efeitos tóxicos de algumas plantas e minerais, decidiu diluir os medicamentos ao máximo de maneira que sua toxicidade fosse diminuída, obtendo resultados ainda eficazes, mais tarde, Hahnemann resolveu diluir ainda mais os medicamentos e passou também a sacudi-los vigorosamente, batendo contra um anteparo e chamou este processo de dinamização. O ano de 1796 ficou conhecido como marco inicial da homeopatia, que se fundamenta na lei dos semelhantes, na experimentação no homem são e seus medicamentos são produzidos por diluição e dinamização.

No Brasil

Inicialmente a utilização de plantas medicinais no Brasil, foi gerado a partir dos conhecimentos indígenas, dos escravos e imigrantes. Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549, sendo os que mais se destacaram: Manuel da Nóbrega (1517-1570) e José de Anchieta (1534-1597). Eles cuidavam tanto de indígenas como dos colonizadores, praticando uma medicina empírica, assumiram esta função pela falta de assistência médica, bem como para se aproximarem mais dos indígenas. Utilizavam muitos conhecimentos terapêuticos indígenas, principalmente na utilização de ervas, sendo assim, grandes disseminadores desta cultura, chegando a enviar várias plantas para serem pesquisadas na Europa. No século XVII o holandês Maurício de Nassau, em sua invasão a  Recife, onde permaneceu de 1637 a 1644, trouxe médicos e químicos que pesquisaram em profundidade a flora medicinal brasileira. Desses estudos surgiu a primeira publicação sobre as plantas medicinais brasileiras, o livro “Historia Naturalis Brasiliae”, que foi publicado em Amsterdam em 1648.
 Até a década de 30 do século XX, as plantas medicinais e os medicamentos delas derivados constituíam o principal arsenal terapêutico do Brasil e no mundo, para médicos e a população em geral.
A Industria Brasileira
n  A indústria nacional de medicamentos, até 1940,  era em sua maioria de reduzidas dimensões e tinham uma origem familiar
n  Baseava-se no emprego de matérias-primas de origem vegetal e mineral, apresentando condições adequadas ao suprimento do mercado existente, àquela época bastante reduzido
n   Embora a produção de medicamentos satisfizesse o mercado, grande parte da população não tinha acesso aos serviços de saúde
 
O advento da Revolução Industrial proporcionou a produção em larga escala de vários gêneros de produtos, incluindo medicamentos. Neste contexto de nascente indústria farmacêutica, tornou-se ainda maior o interesse pelas plantas medicinais, estudando-se sua composição e os efeitos farmacológicos de seus distintos constituintes. Partiu-se assim para a síntese dos princípios ativos, empregando-os então de forma ampla na terapêutica de diversas entidades nosológicas. Dessa vertente temos o ácido acetil-salicílico (AAS), atropina, digitálicos, efedrina, mentol, alguns opiáceos, pilocarpina, quinino, reserpina, teofilina, vimblastina e vincristina, alguns entre uma grande quantidade de fármacos obtidos a partir de plantas.
 
O maior curador de todos os tempos
foi Jesus e assim ele aparece retratado em diversas
pinturas como um Boticário utilizando Plantas Medicinais.
 


FRETAB NA SEGUNDA EDIÇÃO DO XANGÔ REZADO ALTO

FRETAB NA SEGUNDA EDIÇÃO DO XANGÔ REZADO ALTO



FRETAB abre com muito AXÉ, a segunda edição do Xangô Rezado Alto, na fala de sua Vice-Presidente Yalorixá Mirian Araujo (Iabinan). O evento realizado pela UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS-UNEAL, em parceria com o Governo do Estado, resgata a memória aos perseguidos e injustiçados em 1912, que culminou com o fechamento e proibição de espaços de cultos das religiões de matriz africana, tendo como centro a pessoa de Tia Marcelina, Yalorixá alagoana morta a golpes de sabre por aqueles que visavam acabar com a religião dos negros. Ato de pleno autoritarismo característico da época, porém que se tem fragilizado em nossos dias por meio da corajosa resistência de um povo que nasceu para lutar. O Sr. Babalorixá Paulo Silva, acompanhou, vislumbrado, o cortejo, emocionado com a receptividade do público por onde passou nas ruas do centro da capital. O presidente afirma que, esse é de fato o marco de consolidação do avanço na luta contra a intolerância religiosa no estado e afirma que a FRETAB sempre esteve, está e estará, na luta em defesa dos povos de terreiro de Alagoas e no Brasil. Sendo essas as palavras do presidente da FRETAB à imprensa local.
















COLETIVO CASA PRETA NÃO AO RACISMO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA DO PASTOR NATANAEL COSTA DE BELÉM DO PARÁ QUEREMOS JUSTIÇA

COLETIVO CASA PRETA
NÃO AO RACISMO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA DO PASTOR NATANAEL COSTA DE BELÉM DO PARÁ
QUEREMOS JUSTIÇA


Recentemente explodiu no Brasil um profundo descontentamento nacional, com a indicação do pastor Deputado Federal Marcos Feliciano do Partido Social Cristão para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal.

As declarações racistas e homofóbicas do citado deputado ferem a ética política necessária à reputação daquele que coordenaria um órgão zelador dos direitos humanos. Acima de qualquer valor religioso está o respeito a todo e qualquer ser humano, dentre os quais estão ainda segundo o texto da Comissão:
“indígenas, migrantes, homossexuais e afro-descendentes”. Mesmo assim As violações de direitos humanos continuam a ser praticadas, muitas vezes, pelos próprios agentes do Estado.”
Num país de democracia tão jovem, faz-se necessário gritar a plenos pulmões que a nossa cidadania não será cerceada diante de tamanha agressão.
Em um estado laico ainda se ver pessoas e lideranças religiosas pregarem por exemplo
frases escandalosas como: ”africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé.
Ou dizeres como: “sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças de lá: ebola, AIDSs, fome… etc”.
Ou então:“a Aids é um câncer gay. Homossexuais são âncoras do diabo”.
Em Belém do Pará a história se repete, com a mesma crueldade de dizeres e frases preconceituosas e com declarações extremamente racistas, praticadas pelo líder evangélico Natanael Azevedo Costa morador do conjunto Parque Verde, Bairro Parque Verde, contra Suhellen Cristina Tavares de Sena, afirmando o líder religioso na vizinhança sua e de Suhellen, pois ambos moram próximos, que pelo fato de Suhellen, usar turbantes e tranças, ela seria , usando esses termos uma “macumbeirinha”, termo pejorativo que deixam claro o teor racista de suas declarações, pois macumbeiro(a), é constantemente usado para dar caráter pejorativo as praticantes de religiões de matriz africana, ou com o objetivo de demonizar esse grupo religioso, além disso a senhora Suhellen , não é praticante de culto de matriz africana, sendo sim membra de um coletivo que discute a africanidade que é o coletivo casa preta, e o julgamento preconceituoso do então líder religioso evangélico Natanael, se dar pelos trajes afros, que suhellen veste pelo fato de se amar como negra e descendente de africana que é.
Diante de tudo isso viemos nós do coletivo Casa Preta repudiar tal atitude racista e preconceituosa do senhor Natanael Azevedo Costa, e conclamar todos para comparecer a audiência na DELEGACIA DE COMBATE AOS CRIMES DISCRIMINATÓRIOS (DCCD) situada na Rua Avertano Rocha n° 417, entre Travessas São Pedro e Padre Eutíquio. Bairro: Cidade Velha. Belém-PA, no dia 26 de Março de 2013.
venha dizer não ao racismo
esperamos vocês racismo é crime

quinta-feira, 21 de março de 2013

SEPPIR convoca sociedade para combate a discriminação racial ARTICULAÇÃO SIGNATARIA REDE MANDACARU BRASIL - MANDACARURN@GMAIL.COM 84 8803 5580

SEPPIR convoca sociedade para combate a discriminação racial

 

ARTICULAÇÃO SIGNATARIA REDE MANDACARU BRASIL - MANDACARURN@GMAIL.COM 

84 8803 5580

Promoção da igualdade racial é responsabilidade de todos!
igualdade racial � pra valer
A Assembleia Geral da ONU proclamou 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes, tendo em vista a necessidade de fortalecer as ações nacionais e a cooperação internacional e regional para assegurar que as pessoas de ascendência africana gozem plenamente de direitos econômicos, culturais, sociais, civis e políticos.
Nessa perspectiva, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR) lançou no mesmo ano a campanha Igualdade Racial é pra Valer. Seu objetivo é a ampliação do número de ações e de atores pela igualdade racial, a partir de uma convocação ampla ao Estado e à sociedade civil, e do estímulo à consolidação de parcerias e compromissos em diferentes segmentos das esferas pública e privada.
Sendo assim, a Seppir vem reiterar o interesse na participação deste Órgão nesta iniciativa, para o que encaminhamos 100 cartazes e 100 folderes, destinados à divulgação da campanha Igualdade Racial é pra Valer no âmbito de atuação deste órgão e nas ações em que se fizer pertinente a difusão deste material.
Lembramos que esta parceria pode ir além da disseminação da campanha e incluir a formulação e implementação de ações afirmativas.
Com a adesão deste Órgão à Campanha, temos a certeza de poder ampliar o compromisso dos vários agentes sociais e econômicos com o enfrentamento diário aos efeitos do racismo e à promoção de iniciativas para um Brasil mais igual.

NOTA INFORMATIVA Nº 01/2011/ASCOM/SEPPIR-PR

Ementa: Procedimentos adequados para adesão à Campanha Igualdade Racial é pra Valer

Leia a Nota Iformativa para adesão a Campanha Igualdade Racial é Pra Valer

  1. Trata-se o presente de Nota Informativa acerca dos procedimentos a serem adotados no processo de adesão de instituições parceiras à Campanha Igualdade Racial é pra Valer, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

  1. A campanha Igualdade Racial é pra Valer foi lançada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), neste ano de 2011 - Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes por declaração da Organização das Nações Unidas (ONU).

  1. A campanha convoca a sociedade – instituições governamentais e não governamentais, bem como a iniciativa privada - a incorporar o movimento pelo fim do racismo no Brasil. A ideia é ampliar o número de atores e de ações pela promoção da igualdade racial, visando à superação das desigualdades e contribuindo para o desenvolvimento pleno e democrático do nosso país.

  1. As parcerias são estabelecidas com órgãos do governo, a iniciativa privada e a sociedade civil, através de adesão, fortalecendo a promoção da igualdade racial em diferentes segmentos.

  1. A adesão é construída conforme a especificidade da atividade dos parceiros e pode incluir planos de trabalho com atribuições e responsabilidades das partes, metas e prazos para execução das ações.

  1. A adesão à campanha implica, para além da divulgação das peças publicitárias, no compromisso assumido pelos parceiros de formular e implementar ações afirmativas no seu âmbito de atuação, a exemplo de cursos de capacitação, realização de censos e estudos, adoção de sistemas de cotas raciais, proposição de leis, compartilhamento de estruturas para realização de atividades, entre outras iniciativas.

  1. As pautas com as ações afirmativas são discutidas entre representantes da Seppir e da instituição parceira, de maneira a adequar a proposta de trabalho à atividade, finalidades e estrutura do aderente.

  1. Faz-se oportuno destacar, que esta Nota Informativa elucida os procedimentos adotados para a adesão à campanha Igualdade Racial é para Valer, mas não corresponde à normatização propriamente dita, uma vez que a viabilidade dessa normatização está em discussão no Gabinete.

  1. Isso posto, coloco-me à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários.