Cerca de 4,5 milhões de pessoas fazem parte de comunidades tradicionais atualmente no Brasil. Elas ocupam 25% do território nacional, segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Os números foram divulgados hoje (2), durante solenidade em que foi instalada a Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.
Formado por 15 representantes da sociedade civil e 15 do governo federal, o grupo tem por objetivo coordenar a elaboração e monitorar a implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, esse segmento inclui, entre outros grupos, 2 milhões de quilombolas, 1 milhão de atingidos por barragens, 435 mil indígenas, 400 mil quebradeiras de coco e babaçu , 37 mil seringueiros e 163 mil castanheiros.
“Eles prestam serviço público na defesa da nossa biodiversidade”, destacou a ministra do Meio Ambiente. “São cerca de 4,5 milhões de brasileiros que asseguram o território, asseguram a cultura, e que nós jamais seríamos capaz de pagar esse contingente de pessoas para cuidar desse território, dessa biodiversidade”, acrescentou a ministra.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, entre 2003 e 2005, o governo federal destinou R$ 1,2 bilhão às comunidades tradicionais. Este ano, o ministério vai investir R$ 100 milhões. A ministra defende que, a partir da instalação da comissão, esses recursos não sejam usados em “ações pulverizadas”, mas em iniciativas integradas, com a participação de vários órgãos dogoverno federal.
“A partir desses recursos estamos pensando num programa integrado e é claro que esse programa vai demandar mais recursos. E é a isso que eu e o ministro Patrus Ananias [ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome] estamos atentos, na feitura do PPA [Plano Plurianual], na feitura do orçamento”, afirmou a ministra.
Agência Brasil
Formado por 15 representantes da sociedade civil e 15 do governo federal, o grupo tem por objetivo coordenar a elaboração e monitorar a implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, esse segmento inclui, entre outros grupos, 2 milhões de quilombolas, 1 milhão de atingidos por barragens, 435 mil indígenas, 400 mil quebradeiras de coco e babaçu , 37 mil seringueiros e 163 mil castanheiros.
“Eles prestam serviço público na defesa da nossa biodiversidade”, destacou a ministra do Meio Ambiente. “São cerca de 4,5 milhões de brasileiros que asseguram o território, asseguram a cultura, e que nós jamais seríamos capaz de pagar esse contingente de pessoas para cuidar desse território, dessa biodiversidade”, acrescentou a ministra.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, entre 2003 e 2005, o governo federal destinou R$ 1,2 bilhão às comunidades tradicionais. Este ano, o ministério vai investir R$ 100 milhões. A ministra defende que, a partir da instalação da comissão, esses recursos não sejam usados em “ações pulverizadas”, mas em iniciativas integradas, com a participação de vários órgãos dogoverno federal.
“A partir desses recursos estamos pensando num programa integrado e é claro que esse programa vai demandar mais recursos. E é a isso que eu e o ministro Patrus Ananias [ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome] estamos atentos, na feitura do PPA [Plano Plurianual], na feitura do orçamento”, afirmou a ministra.
Agência Brasil
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